Laboratório de Informática Educativa
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Como ensinar a seu filho que ler é um prazer

Como ensinar a seu filho que ler é um prazer

Dicas para incentivar seu filho a ler todos os dias e, assim, ter amor pelos livros

¹Texto Redação Educar, 05/06/2012
Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores", diz Márcia Tim, professora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).

A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.

Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos. Parece exagero? Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foundation) garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda.

Então, o que está esperando? Veja nossas recomendações e estimule seu filho a embarcar na aventura que só o bom leitor conhece. Você pode encontrar boas dicas de livros em nossa biblioteca básica de leitura!

Quais são os benefícios da leitura?
Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à Educação, a leitura:

  • Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo.

  • Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos.

  • Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação.



  • Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.

  • Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias….

  • Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.

  • Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.

  • Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor.

Como incentivar o meu filho a ler?
Pequenos passos, como deixar os livros ao alcance das mãos e ler pelo menos 20 minutos por dia, fazem toda a diferença. Algumas dicas práticas:
  • Dê o exemplo e leia você também. É bom para você e excelente para seu filho, que seguirá seu modelo naturalmente.
  • Deixe os livros à mão para ele folhear e inventar histórias. Livros têm de ser vividos, usados, não podem parecer objetos sagrados.
     
  • Reserve um horário para a leitura e transforme em um momento de prazer. Aconchegue-se com seu filho, leia para ele, mostrando as palavras. Quando ele crescer, ajude-o na leitura.
     
  • Frequente livrarias e bibliotecas. Dê livros, gibis ou revistas de presente.
     
  • Comente sempre o livro com ele. Incentive-o a falar da história e contá-la para outras pessoas.
     
  • Empreste livros para os amiguinhos dele. Estimule a troca e as conversas.
     
  • Estimule atividades que usem a leitura - jogos, receitas, mapas

Como escolher um livro para criança?

É importante atentar para a adequação entre a idade da criança e a faixa etária indicada no próprio livro. Indicações de parentes, amigos e principalmente, educadores, ajudam - e muito. É válido considerar também os temas que interessam mais aos pequenos leitores. Outro aspecto fundamental é apresentar às crianças narrativas simples, porém ricas - afinal os textos precisam ter vocabulário acessível, mas não podem subestimar o pequeno leitor. "Embora possa ser menor, a narrativa tem uma riqueza na construção da linguagem, até porque as crianças dessa idade estão em processo de construção da oralidade e precisam ter boas referências. A linguagem está relacionada com o pensamento, por isso a importância de oferecer ricas narrativas", diz Clélia Cortez, coordenadora pedagógica do Colégio Vera Cruz, em São Paulo (SP).

Como escolher um livro para adolescente?

Para os mais velhos, vale a pluralidade de gêneros literários e finalidades - livros para divertir, para imaginar, para conhecer outras culturas, para estudar; livros que abordem valores e boas atitudes, que tenham personagens com os quais eles se identifiquem. O principal é, de novo, que tragam boas referências. "É nessa fase que os alunos estão começando a produzir seus próprios textos", diz a Lara Pecora Polazzo, professora do Colégio Santa Maria, de São Paulo (SP).

Leitura ajuda a aumentar o vocabulário?

Sim, a leitura ajuda a aumentar o vocabulário, pois familiariza a criança com a palavra escrita e, de quebra, ajuda a fixar a grafia correta das palavras e a construção harmônica das frases.
Textos com estrutura de repetição costumam ser muito apreciados pelas crianças. São fáceis de memorizar e ainda possibilitam a identificação das palavras repetidas, o que é importante para a alfabetização. "Ao acompanhar a leitura das palavras de um livro, a criança, mesmo que ainda não seja alfabetizada, vai sendo introduzida no mundo das letras", afirma Célia Cortez, coordenadora pedagógica do Colégio Vera Cruz, em São Paulo (SP).

É importante que eu mesmo leia?

Sim, pois o hábito da leitura é contagiante. Se os pais, volta e meia, ficam quietinhos, mergulhados num bom livro, a criança com certeza receberá a mensagem: ler é gostoso. Por isso, dê o bom exemplo. A pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", publicada pelo Instituto Pró-Livro em 2009, indica que, 55% dos entrevistados que não lêem nunca viram os pais lendo e 86% nunca foram presenteados com livros na infância. Precisamos mudar isso!
Quer que seu filho leia mais? Então faça o mesmo e comece a substituir alguns momentos em frente à TV pela leitura.
Sempre que estiver lendo um jornal, chame seu filho para ver algo interessante que você encontrou. Pode ser uma tirinha engraçada, uma imagem ou uma notícia do interesse dele.
Não sabe que programas fazer com as crianças? Frequente livrarias. Deixe seus filhos folhearem os livros, leia histórias para eles e, quando possível, leve algum para casa. E, mesmo que você possa, não compre muitos num só dia. Procure manter o hábito de voltar lá outras vezes e levar um por vez.


 ¹texto editado, veja-o na íntegra aqui : www.educarparacrescer.abril.com.br/leitura/importancia-leitura-521213.shtml

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4 passos da alfabetização digital

4 passos da alfabetização digital

Para ser incluído na Sociedade da Informação, é preciso falar a língua da tecnologia 

por: Daniela Ramos

Cintia Sanchez
Foto: Cintia Sanchez 
Ser alfabetizado, saber ler, escrever e as quatro operações matemáticas, já se sabe há muito tempo, é requisito para a plena inserção do cidadão na sociedade. Mas, na medida em que a sociedade se
organiza cada vez mais em torno da internet, criando a "Sociedade da Informação", outra alfabetização além desta é necessária: a alfabetização digital. Assim como não aprendemos automaticamente a escrever quando ganhamos uma caneta ou um lápis, também não aprendemos a usar todas as potencialidades do computador e da internet sem um treinamento adequado.

Quais são as habilidades chaves desta nova alfabetização? A aprendizagem de ferramentas de comunicação digital e a existência de redes para acessar, manipular, criar e avaliar informação, segundo a Comissão Européia para a promoção da alfabetização digital. Ou, como define o educador Celso Niskier: "aprender a colaborar, aprender a usar a informação, aprender a resolver problemas e aprender a aprender".

1) Estar incluído digitalmente

Getty Images 
Foto: Getty Images

Em primeiro lugar, é preciso estar “incluído”. Isso significa ter acesso a um computador e à internet. A construção de telecentros em bairros periféricos, por exemplo, tanto pela iniciativa pública quanto privada é altamente necessária neste contexto. O uso de softwares livres, os programas de computador que podem ser baixados livremente na internet sem a necessidade de pagar por eles, também é outro ponto importante, pois baixa drasticamente o custo de instalação de programas no computador.

Para medir a inclusão digital num país, não basta quantificar o número de computadores por casa. Este método é bastante usado, mas não é um indicador preciso. Outras medidas importam, como o tempo que o indivíduo tem para acessar a rede, a qualidade do acesso e a constante atualização de hardware, a parte física dos computadores, e de softwares, os programas que usamos. Além disso, o potencial de aproveitamento da inclusão digital dependerá diretamente da capacidade de leitura e interpretação da informação pelo usuário. Assim, combater a exclusão escolar é também combater a exclusão digital. A alfabetização básica é o início da oportunidade de condições para o uso do computador e da internet.

2) Dominar a tecnologia: conhecimento do hardware e de diversos softwares

Getty Images 
Foto: Getty Images 

Depois de ter acesso, aprender o funcionamento básico do hardware, ou como funciona a parte física do computador, é o primeiro passo para se ter domínio sobre com salvar e transportar informação para outros computadores. Saber que existe uma memória rígida na máquina, onde gravamos o conteúdo que nos interessa, por exemplo, e depois quais são e como usar os dispositivos móveis de memória, como o CD-ROM, o disco removível (pen drive), possibilita uma primeira apropriação do computador.

Em paralelo a este conhecimento, é preciso desenvolver o aprendizado dos softwares, os programas que se usa para diversas funções. Para elaborar um currículo é necessário aprender a manipular um “processador de texto”. O mais conhecido deles é o "Word", programa da empresa Microsoft. O Word está dentro de um conjunto de aplicativos para computador chamado "Office", que reúne outros programas muito usados no mercado atual de trabalho: o Excel, para desenvolver planilhas de cálculos e organizar diversos dados e o Power Point, muito usado para a apresentação de resultados ou projetos em empresas e cursos. Depois, para mandar o currículo elaborado, é preciso saber usar um navegador na internet, usado para a visualização das páginas, como o Firefox e o Internet Explorer.

Outra alternativa é usar o pacote "Open Office", conjunto de softwares gratuitos, possíveis de serem acessados através da internet. Este treinamento básico geralmente é oferecido em cursos para iniciantes, tanto em escolas pagas, como em iniciativas gratuitas nos Telecentros, por exemplo.

3) Adquirir conhecimentos e habilidades para buscar, selecionar, analisar, compreender e recriar informações acessíveis digitalmente

Getty Images
Foto: Getty Images 
Se você retira um livro na biblioteca, identifica rapidamente quem é o autor, quais os outros livros ele escreveu, lê a orelha da capa e já sabe o que esperar do conteúdo. Na internet, em um ambiente com milhares de páginas de conteúdo que aparecem de forma fragmentada, contextualizar a informação que se acessa através de buscadores como o Google não é tarefa das mais fáceis. Por isso, conhecer as principais formas de busca de informação na internet, ter critérios para selecionar e reconhecer qual é o volume de informações necessário para resolver determinado problema, analisá-las e compreendê-las de forma crítica, assim como não acreditar piamente em tudo que está escrito antes de interpretar o contexto é fundamental para aproveitar com qualidade o grande banco de dados que é a rede.

Usar de forma eficaz a informação encontrada em função de um objetivo previamente determinado é um parâmetro para identificar um bom desenvolvimento nestas competências. Às vezes, achamos um site e acreditamos que ele é a única fonte daquelas informações. Mas é preciso tomar cuidado, pois muitas vezes o que está ali pode ter sido copiado de qualquer outro lugar, até de um livro, e não apresentar a referência correta. Saber identificar isso é fundamental para o uso da internet como fonte de pesquisas escolares, e é necessário "alfabetizar" os jovens neste uso.

Na sala de aula, uma forma de incentivar o desenvolvimento destas habilidades é fazer com que o aluno construa um pequeno banco de dados de informações sobre um determinado tema, selecionando o que é importante e o que não.

4) Usar a tecnologia no cotidiano, não só como entretenimento e consumo, mas também como meios de expressão e comunicação com a comunidade

Getty Images
Foto: Getty Images 

Aprender a partilhar informação em redes sociais, fóruns de discussão, e-mails, blogs e sites é outra função importante da alfabetização digital. Em uma pesquisa sobre exclusão digital feita pelos pesquisadores Bernardo Sorj e Luís Eduardo Guedes, as pessoas que acessavam a internet pela primeira vezes nas favelas do Rio de Janeiro tinham dificuldade em mandar e-mail, pois suas redes de relações sociais não estavam incluídos digitalmente. Então como partilhar informações com a comunidade se ela não está online?

Cada rede social e ferramenta de publicação na internet é direcionada para um determinado tipo de experiência, apesar das pessoas poderem fazer o uso que quiserem destas ferramentas. Um blog pode ser um diário online, um caderno de receitas aberto, ter textos de ficção ou jornalísticos, e pode ser também usado para fins educativos. O Orkut pode ser usado para conhecer pessoas e conhecê-las no mundo real, ou não. A amizade pode ser virtual e trazer novas informações para os envolvidos. Já um site serve como um arquivo de textos, informações, fotos, enfim, tudo o que o autor quiser disponibilizar para seu público leitor.

A mais nova ferramenta que mistura mensagem instântanea, como uma mensagem de texto no celular, blog e rede social é o Twitter. É só acessar e criar um cadastro gratuito. Depois disso, é possível importar contatos que estão nos e-mails pessoais e começar a "seguir" seus amigos, que serão a sua rede social. Você poderá ver todo o conteúdo digitado pelas pessoas seguidas, e vice-versa: quem segue você pode ver o que você escreve.

Fonte: www.educarparacrescer.abril.com.br

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Escola Mun. Ens. Fund. Nossa Senhora de Guadalupe



Escola Mun. Ens. Fund. Nossa Senhora de Guadalupe


A escola Nossa Senhora de Guadalupe está localizada à Avenida Princesa Isabel, sem nº, no bairro do Guadalupe no município de Concórdia do Pará. No entanto, nem sempre a mesma esteve neste mesmo local. Já foi situada à Rua Caripunas, no mesmo bairro, ao lado da Igreja de Nossa Srª de Guadalupe, também no bairro Guadalupe.
A propósito, por este motivo é que se deu o nome da santa da comunidade à escola.
Segundo relatos, a referida instituição educacional, foi fundada ainda na década de 80 do século XX. No entanto, nada há de documentos como fator que comprove tal afirmação. Sendo assim, podemos afirmar que documentalmente a escola Nsa Srª de Guadalupe deu iniciou a suas atividades dentro do processo educacional, a partir de 1994. Onde, funcionava 01 (uma) turma pela manhã (1º turno) e 01 (uma) turma pelo período da tarde (3º turno) para atender os anseios da comunidade, uma vez que os moradores da mesma questionavam a distância entre o bairro e a escola mais próxima, Escola Aloysio da Costa Chaves.
Depois de alguns anos, a Prefeitura do município construiu uma nova escola, com mais espaço, estrutura física e conforto, para que os alunos, funcionários e todos aqueles que dela dependem, possuíssem um espaço mais favorável ao processo ensino-aprendizagem.
Atualmente (2012) a escola oferece o ensino fundamental (atendendo no 1º e 3º turno), contando com cerca de 750 alunos de 3º ao 9º ano, além do sistema por etapas(4º turno). Os alunos que frequentam a escola são oriundos de diversas comunidades do espaço rural e do espaço urbano. Esta por vez em sua maioria.
Para melhorar suas práticas e capacidade de assimilação pelo corpo docente, a Escola Guadalupe desenvolveu vários projetos que engrandeceram o aprendizado dos alunos, ao mesmo tempo, facilitam o processo de ensino.
Hoje no município a Escola Guadalupe se apresenta de forma mais organizada, com disciplina e com um regimento interno produzido a partir de discussões com a comunidade escolar. Contudo, a mais importante ação da escola é a renovação da esperança de todos aqueles que dela dependem ou precisam.
Portanto, esperam-se melhores dias para todos, com uma educação onde todos valorizem suas conquistas a partir da luta e trabalho coletivo. Ainda almeja-se implementar atitudes ligadas a conceitos de caráter religiosos, uma vez que o ser humano precisa trabalhar conjuntamente com a razão e a emoção, sua parte espiritual. Assim, com bastante objetividade, a escola procura se encaminhar.

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