Laboratório de Informática Educativa
e-mail: guadalupe.info.lab@gmail.com

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Guardiões da Biosfera

 Guardiões da Biosfera

O projeto é destinado às escolas de todo o Brasil, por meio de um desenho digital, 100% brasileiro, que conta com o apoio de material lúdico e didático, o projeto beneficia aproximadamente 8 milhões de crianças de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental que poderão aprender sobre os diversos biomas do Brasil, as características de sua flora e fauna e o que é preciso fazer para preservá-las.

“Os Guardiões da Biosfera” são distribuídos para cerca de 36 mil escolas públicas e particulares de todo o país, fazem parte da programação da TV Escola e são transmitidos para mais de 50 mil escolas brasileiras em parceria com o MEC.

http://www.guardioesdabiosfera.com.br/web/images/stories/galeria/turma_galeria.jpg







Se a sua escola não recebeu, não se preocupe! Você pode fazer o download dos materiais para assistir com seus alunos!

Kits
O kit enviado às escolas contém um DVD com o desenho, animações “Você Sabia?”, um livreto, um folheto explicativo e o novo almanaque “Florestas Brasileiras”.

Desenho Animado
Numa aventura sobre os biomas brasileiros, a turminha aprende sobre as características da fauna, flora e também como preservar o meio ambiente.

Você Sabia
São pequenas histórias, de 30 segundos a um minuto, que contam curiosidades da fauna e flora brasileiras.

Almanaque
Contém instruções para os docentes organizarem diversos jogos e atividades em sala de aula (relacionados à cultura, meio ambiente e, mais especificamente, aos biomas abordados nos episódios). A partir do episódio “Cerrado”, acompanhe também o almanaque!

 Patrocínio                                                                       Apoio                                         
 International Paper          
 Chamequinho                       Ministério da CulturaAMABrasil 

Realização
 
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Fonte: www.guardioesdabiosfera.com.br

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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Diagnóstico do domínio da linguagem escrita

Diagnóstico do domínio da linguagem escrita

Imagem da internet

 

 Objetivo

Identificar o domínio de cada aluno em relação aos padrões da linguagem escrita.
Conteúdos específicos
- Produção de texto.
- Fábulas.
Anos
Do 3º ao 5º ano

Material necessário

Folhas para escrever, lápis e borracha.
No caso de alunos com deficiência intelectual, providencie, também, uma prancha de comunicação.

Flexibilização

Para alunos com paralisia cerebral, mas com um nível razoável de compreensão, ofereça uma explicação individual a respeito da atividade que será realizada e marque no quadro todas as etapas da aula. A repetição é fundamental para o acompanhamento.
Ao invés de realizar o trabalho de reprodução da fábula individualmente, divida a turma em duplas, para que o aluno seja apoiado por um colega. Ambos devem discutir o enredo da fábula, mas o aluno sem deficiência servirá como escriba. Caso o aluno seja incapaz de falar com clareza, uma alternativa é utilizar uma prancha de comunicação - um cartaz com imagens e trechos da fábula para que o aluno com deficiência possa apontar (com as mãos ou pés) os elementos sobre os quais deseja contar algo.
Se necessário, estenda o tempo da atividade e oriente os familiares do aluno com deficiência para que releiam a história com ele em casa, antes da produção textual.
 
Desenvolvimento 
1ª etapa
Converse com a turma sobre a atividade que você vai propor, explicando que ela será importante para o planejamento das próximas aulas e vai ajudar todos a escrever com mais segurança. A tarefa é reproduzir por escrito uma fábula (de conhecimento da turma) que será lida por você em sala.

2ª etapa
Depois da leitura, converse sobre o enredo para que as crianças se familiarizem ao máximo com a história. Você pode solicitar que contem a fábula oralmente para ter a certeza de que
todos têm condições de reproduzi-la por escrito. Por fim, peça que os alunos a escrevam por conta própria.

Flexibilização para deficiência intelectual

Peça à família ou ao AEE que leiam mais vezes a fábula escolhida e que o aluno a reconte. Em classe, tenha uma conversa antecipada com ele para que possa perceber melhor o comportamento esperado. Proponha ao grupo um reconto oral em que cada um conte parte da fábula. Combine antes qual será lida por ele. A escrita da fábula pode ser feita em dupla, se ele não for alfabético. Nesse caso, o colega será o escriba.

Avaliação
O diagnóstico é feito ao analisar os textos de acordo com uma lista de problemas e dificuldades previamente estabelecida, que considere tanto padrões de escrita como características do gênero escolhido. No caso das fábulas, uma sugestão possível é a seguinte:

Padrões de escrita
- Apresenta muitas dificuldades para representar sílabas cuja estrutura seja diferente de consoante-vogal.
- Apresenta erros por interferência da fala na escrita em fim de palavras.
- Apresenta erros por interferência da fala na escrita no radical.
- Troca letras ("c"/"ç", "c"/"qu", "r"/ "rr", "s"/"ss", "g"/"gu", "m"/"n") por desconhecer as regularidades contextuais do sistema ortográfico.
- Troca letras ("c"/"ç"/"s"/"ss"/"x", "s"/"z", "x"/"ch", "g"/"j") por desconhecer as múltiplas representações do mesmo som.
- Realiza trocas de consoantes surdas (produzidas sem vibração das cordas vocais, como "p" e "t") e sonoras (com vibração das cordas, como "b" e "d").
- Revela problemas na representação da nasalização ("ã"/"an").
- Não domina as regras básicas de concordância nominal e verbal da língua.
- Não segmenta o texto em frases usando letras maiúsculas e ponto (final, interrogação, exclamação).
- Não emprega a vírgula em frases.
- Não segmenta o texto em parágrafos.
- Não dispõe o texto (margens, parágrafos, títulos, cabeçalhos) de acordo com as convenções.
Flexibilização para deficiência intelectual 

Se o aluno ainda não dominar a escrita, explore bastante o reconto oral e a leitura das ilustrações. O reconto pode ser gravado em áudio e explorado junto com todo o grupo.

Características do gênero
- Modifica o conflito principal da história.
- Não evidencia a relação entre os personagens.
- Não constrói o clímax.
- Transforma o desfecho da história.
- Não constrói o texto de modo a retomar ideias anteriores para dar unidade de sentido (coesão referencial).
- Não usa marcadores temporais.
Assim que preencher a análise de todos os alunos, faça a tabulação dos dados. Se você tiver acesso a um computador e um software de edição de planilhas (do tipo Excel), esse trabalho poderá ser feito com mais rapidez. Consolide os dados e verifique quantas vezes os problemas listados aparecem no texto de cada criança. Em seguida, registre o total de vezes que esse problema aparece em todo o grupo. Com base nesse diagnóstico, liste os problemas principais que precisam ser trabalhados com toda a turma, tratando-os como conteúdos prioritários para o semestre.
Essa análise também vai permitir que você identifique dificuldades individuais dos alunos. Uma opção para tratá-las é planejar atividades em grupos, desde que eles reúnam alunos com diferentes níveis de conhecimento. Dessa forma, os estudantes mais avançados poderão interagir com aqueles que têm dificuldades para que possam se desenvolver juntos.
Tenha cuidado ao formar esses grupos. O nível de conhecimento dos alunos deve ser variado, porém, não muito. Caso contrário, corre-se o risco de o aluno com dificuldade não conseguir acompanhar o colega mais avançado.

Consultoria: Cláudio Bazzoni
Assessor de Língua Portuguesa da prefeitura de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, com base no documento Aprender os Padrões da Linguagem Escrita de Modo Reflexivo, da prefeitura de São Paulo.
 
Fonte: www.revistaescola.abril.com.br

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E-mail, mais um gênero para ensinar à garotada

Tal como as cartas e bilhetes, as mensagens trocadas via internet precisam ser exploradas em sala de aula. Além de analisar as características delas, é importante estimular os alunos a escrevê-las

Noêmia Lopes, e-mail: novaescola@atleitor.com.br


Encaminhar os estudantes a participar de atividades da vida social que têm a ver com ler e escrever é a base do bom trabalho de produção de texto. Para isso, é fundamental que eles trabalhem com biografias, artigos, poesias, receitas, notícias, contos, fábulas, cartas, bilhetes, e-mails... 

A mensagem eletrônica também deve ser estudada na escola porque faz parte do rol dos gêneros escritos, tal como os outros tipos de texto, de acordo com a definição do filósofo russo Mikhail Bakthin (1895-1975). Segundo ele, todo gênero envolve um tema (ou seja, um conteúdo que lhe é característico), um estilo (que é o tom do discurso) e uma forma composicional (organização e estrutura do texto). E mais: um gênero se constitui para atender a demandas de comunicação e expressão próprias de situações típicas de determinada esfera de atividades, pública ou privada.

Atividade de escrita de e-mails com propósito real

Você pode até pensar que os alunos conhecem o mundo tecnológico mais que você e que ao apresentar o e-mail vai chover no molhado. Considere, porém, que nem sempre eles usam essa ferramenta da maneira mais adequada. A professora Camila de Almeida Loureiro Ribeiro descobriu exatamente isso ao conversar com os estudantes do 5º ano do Sesi de Petrópolis, em Petrópolis, a 65 quilômetros do Rio de Janeiro.

Para eles, as mensagens eletrônicas serviam apenas para se comunicar com os amigos da classe, de forma semelhante ao que é feito por meio das redes sociais. Ninguém soube apontar outros usos, como enviar uma solicitação aos gestores da escola ou se corresponder com parentes distantes. A turma foi então desafiada a explorar os diferentes propósitos desse tipo de comunicação, e Camila ressaltou que o tom do texto pode ser mais ou menos formal, a depender do destinatário escolhido.

Outra etapa importante do trabalho foi a comparação com gêneros semelhantes. Para iniciar a discussão, Camila questionou quais instrumentos de comunicação pedem que identifiquemos quem vai receber a mensagem. Rapidamente as crianças mencionaram as cartas e os bilhetes. A educadora pediu então que elas discorressem sobre as diferenças entre os três. Uma atitude relevante, segundo Leila da Silva, também assessora técnico-pedagógica do Ensino Fundamental e Médio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. "Apesar de todos servirem para contar algo a alguém, opinar, sugerir ou lembrar, a delimitação do assunto e a agilidade de tempo de chegada ao destinatário são características distintas entre esses gêneros."

Depois de muita conversa e análise de bons exemplos, Camila instruiu os alunos a criar endereços pessoais e também ela abriu uma conta. Era chegada a hora de produzir. As crianças escreveram para os colegas e para a professora sobre diversos assuntos - tudo previamente combinado como tarefa de casa. Antes do início das férias de julho, ficou acertado com os estudantes que eles trocariam e-mails com ela sobre os dias longe da escola logo que voltassem às aulas (leia exemplos na próxima página).

Durante a atividade, Camila reforçou a comparação com as cartas e os bilhetes, mencionando que o modo de apresentação da informação varia (no e-mail, por exemplo, é possível anexar elementos ao texto, como fotos e vídeos, e há um campo para explicitar o assunto que será abordado), bem como a estrutura (entre outras questões, além do destinatário principal, é possível incluir outros, em cópia ou em cópia oculta).

É claro que o relato sobre as férias pedido à criançada do Sesi de Petrópolis poderia ter sido feito oralmente. Mas, ao cuidar do contexto de produção, esclarecendo para quem os alunos escreveriam e com qual finalidade, a professora garantiu um propósito claro à atividade. Mais do que isso, assegurou o cumprimento de uma das funções sociais do e-mail: contar a um colega sobre um momento de lazer, passeio ou viagem.

É interessante considerar que explorar as mensagens eletrônicas pode ser uma boa oportunidade para estabelecer uma parceria com os profissionais da sala de informática. E isso não tem a ver simplesmente com programar a ida da turma até o ambiente. Na EMEF Jardim Mitsutani I - Jornalista Paulo Patarra, em São Paulo, o professor de Informática José Rosemberg fez um trabalho paralelo às aulas de Língua Portuguesa sobre a diferença entre os e-mails e as mensagens instantâneas. "Foi interessante instigar as crianças do 5º ano a pensar quando faz sentido usar abreviações, por exemplo. Elas concluíram que termos como vc (você) e tb (também) têm mais razão de ser quando empregados em mensagens rápidas. A leitura e as respostas são imediatas, o que pede agilidade na escrita. Já nos e-mails, elas não são tão necessárias", diz. Boa forma de refletir sobre essas novas formas de comunicação, sem desconsiderar a norma culta da língua.

Exemplos de trocas de e-mails

Exemplo 1
Em 30 de julho de 2012 15:56, joão pedro zocatele escreveu*:

Camila,
Minhas férias foram muito boas, eu fui para o parque nacional da serra dos órgãos em Teresópolis. Eu conheci várias cachoeiras e riachos, foi uma caminhada muito grande mais valeu a pena!!!
Na primeira semana, meus primos foram lá em casa, mas como estava chovendo, nós não pudemos sair para brincar! Mas, na segunda semana de férias minha prima dos Estados Unidos veio para cá e nós fomos no Cremerie para andar de pedalinho!!
Abraços,
Pepeu

Em 30 de julho de 2012 21:33, Camila escreveu:

Pepeu,
O parque de Teresópolis é muito bonito mesmo! Alguns anos atrás eu fui lá com a minha família, mas não fiz caminhada não, só fiquei lá no início mesmo.
Quanto tempo vocês caminharam?
Encontrou algum animal durante o passeio?
Com quem você foi?
Conte mais sobre essa experiência!

Beijos,
Camila

Exemplo 2

Em 30 de julho de 2012 14:40, manuela befi escreveu:

Camila,
Minha férias foram ótimas!!
Terça fui para a casa da Haiane e Johanna, e acabei dormindo lá!! No dia seguinte quarta, brincamos muito, mas as 4 horas da tarde o transformador do poste estourou!! observação: (o portão de la é elétrico)! Fui embora de la às 7 horas.
Na segunda-feira da segunda semana de férias fui para Búzios. Quando chegamos lá, fomos direto para a casa da minha tia Alice. Depois fomos a praia junto com minha prima de 1 ano!
No dia seguinte terça-feira acordamos cedo e fomos para a praia!! FOI MUITO SHOW!!! Nós fomos la no fundão!! Lá tinha cada onda maneira.
Quinta-feira fiquei em casa brincando com meu irmão!! Sábado fui para a casa da Laura. Domingo aproveitei para descansar!
Beijos e abraços Manuela

Em 30 de julho de 2012 20:40, Camila escreveu:

Manu,
Nossa!!!!!!!!!!!!!! Suas férias foram uma delícia!
Você aproveitou bastante todos os momentos e acredito que nem tenha ficado chateada quando acabou a luz na casa da sua colega né? rs
Você sabe nadar bem? Quem te levou lá pro "fundão" na praia?
Adorei saber como foram suas férias... As minhas foram boas também, mas não consegui aproveitar tanto como você.
Beijoes
 

Camila
Em 30 de julho de 2012 21:00, manuela befi escreveu:

Eu sei nadar sim nado desde 5 anos e meu pai me levou no fundão. Que bom que gostou,
bjs Manu!



* Os e-mails foram editados por questão de espaço. A grafia original foi mantida.


Fonte: www.revistaescola.abril.com.br 

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Um ensino novo para uma nova geração

"Eles chegam achando que mexer com internet e tecnologia é só entretenimento. Aqui mostramos que é uma fonte rica de informação, estímulos e criação", Francine Thomaz, professora de geografia

Um ensino novo para uma nova geração

A sociedade mudou, e as crianças também. Plugada na tecnologia, a nova geração está mais ativa, rápida e informada. Percorra uma escola que inovou na metodologia de ensino e acolheu esses jovens ávidos por novas formas de aprendizado.
Recentemente a avó de Letícia Fornaciari Fernandes, 12 anos, montou uma loja de roupas em São Paulo. Para ajudá-la nos negócios, a neta mostrou-lhe seu caderno escolar a pedido do pai. "Comecei a falar como funcionava uma empresa, expliquei sobre a importância de ter o capital necessário e de fazer uma boa propaganda. Mas ela não deu muita bola", conta a jovem, que está no 7º ano do ensino fundamental.
Muito nova para entender do assunto? Nem tanto. Letícia estuda na escola Germinare, que oferece, entre outras disciplinas, a de empreendedorismo. Localizada em São Paulo, a instituição de ensino é gratuita e foi criada em 2009 pelo Grupo JBS, especializado em carnes e laticínios, que decidiu investir em um projeto social próprio. "A ideia era desenvolver um espaço educacional que, além de ensinar as disciplinas tradicionais, trouxesse uma qualificação profissional dinâmica, criativa e inovadora", fala a administradora de empresas Daniela Loureiro, presidente do Instituto Germinare, braço social da holding, de São Paulo.
Atualmente, de um total de 360 alunos, cerca de 70% vêm das escolas públicas (o restante de particulares - porém de baixo custo e, geralmente, com pouca excelência no ensino). "Nosso objetivo é dar oportunidade às crianças de desenvolverem todo seu potencial e assim chegarem mais perto de um futuro promissor - entrar numa boa faculdade e ter um bom emprego", diz Maria Odete Perrone Lopes, coordenadora pedagógica da Germinare. Segundo ela, todos os alunos (que não tiveram chances de um aprendizado qualificado no passado, mas possuam algum potencial de aprendizado) podem desenvolver habilidades pessoais e intelectuais que ajudarão a encarar os desafios profissionais e coletivos. Basta que lhes sejam oferecidas as ferramentas corretas. "A informação, infinita nessa era digital, vem pronta; já o conhecimento não. Portanto, é preciso estimular as crianças a pensar sobre cada assunto discutido para que elas não se tornem parte de uma geração superficial e sem valores", afirma a diretora.


Fonte:  www.educarparacrescer.abril.com.br

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Eleição do representante da turma

Imagem da internet

 

Eleição do representante da turma

 

 

 

 

Projeto

Eleição do representante da turma

Objetivos
- Adquirir noções de cidadania, participação política e controle social.
- Entender o papel de cidadão.
- Atuar de forma organizada.

Conteúdos
- Ditadura versus democracia.
- Organizações políticas
- Controle social.

Anos
4º e 5º

Tempo estimado
16 aulas

Material necessário
Notícias de jornais e revistas sobre eleições e escândalos políticos, cartolina, papel sulfite, canetas, tesoura, cola e caixa de papelão.

Desenvolvimento
1ª etapa
Para saber o que os alunos conhecem sobre o tema, peça que levem de casa reportagens sobre a política brasileira. Não faltarão informações sobre corrupção e desvio de dinheiro público. Faça um debate a respeito papel dos políticos. Quem eles representam? Como chegaram aos cargos? A que interesses eles servem?

2ª etapa
Pergunte à turma qual é a diferença entre democracia e ditadura e se conhece políticos ligados a cada um dos regimes. Reflita com o grupo como é viver num sistema que restringe a liberdade e os direitos do povo. Levante o tema do controle social, explorando o fato de que participar não significa só escolher, mas cobrar as promessas e colaborar na consolidação delas. Proponha uma pesquisa sobre a trajetória política do país e sugira a elaboração de painéis: um deve ter como tema a política real e outro, a ideal.

3ª etapa
Discuta o resultado da pesquisa, sistematizando coletivamente os avanços históricos da política, os problemas atuais e as ações necessárias para alcançar o que foi vislumbrado como ideal. É possível uma representação política na escola? Fale sobre a possibilidade de eleger um porta-voz para levar as reivindicações da turma à direção ou ao conselho escolar. Para isso, é preciso haver candidatos e propostas. Ajude-os a organizar as chapas (um titular e um suplente). Os membros devem conversar com as bases, elaborar propostas e preparar cartazes com a ajuda dos cabos eleitorais. Marque uma data para a
apresentação dos planos de governo e, em seguida, para a votação.

Produto final
Eleição do representante da turma.

Monte uma urna com a caixa de papelão, prepare as cédulas e chame voluntários para a apuração. A contagem dos votos deve ser pública e o resultado, divulgado no mural.

Avaliação
Observe se os painéis criados pela classe refletem um posicionamento crítico em relação à política nacional e local. Verifique se as propostas dos candidatos refletem os anseios das bases. Acompanhe o contato dos alunos com os representantes e a postura dos eleitos.

Consultor Fabrício Aarão Freire Carvalho
Professor da EEFM Tenente Rêgo Barros, em Belém

Fonte: www.revistaescola.abril.com.br

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Lendas brasileiras

Lendas brasileiras

  • Caipora
  • Boi tatá
  • Mula sem cabeça
  • Iara
  • Cobra grande
  • Vitória Régia
  • Saci Pererê
  • Negrinho do pastoreio
  • Papa figo



É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.
É um anão de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes verdes. Como protetor das Árvores e dos Animais, costuma punir o os agressores da Natureza e o caçador que mate por prazer. É muito poderoso e forte.
Seus pés voltados para trás serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um Porco do Mato.
Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, dizia: "Aqui há certos demônios, a que os índios chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante". Os índios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras, penas, esteiras e cobertores.
De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agradá-lo, no caso de cruzar com Ele.
Nomes comuns: Caipora, Curupira, Pai do Mato, Mãe do Mato, Caiçara, Caapora, Anhanga, etc.

Origem Provável: É oriundo da Mitologia Tupi, e os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando da época do descobrimento, depois tornou-se comum em todo País, sendo junto com o Saci, os campeões de popularidade. Entre o Tupis-Guaranis, existia uma outra variedade de Caipora, chamada Anhanga, um ser maligno que causava doenças ou matava os índios. Existem entidades semelhantes entre quase todos os indígenas das américas Latina e Central. Em El Salvador, El Cipitío, é um espiríto tanto da floresta quanto urbano, que também tem as mesmos atibutos do Caipora. Ou seja pés invertidos, capacidade de desorientar as pessoas, etc. Mas, este El Cipitío, gosta mesmo é de seduzir as mulheres.
Conforme a região, ele pode ser uma mulher de uma perna só que anda pulando, ou uma criança de um pé só, redondo, ou um homem gigante montado num porco do mato, e seguido por um cachorro chamado Papa-mel.

Também, dizem que ele tem o poder de ressuscitar animais mortos e que ele é o pai do moleque Saci Pererê.
Há uma versão que diz que o Caipora, como castigo, transforma os filhos e mulher do caçador mau, em caça, para que este os mate sem saber.




É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.

Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.

Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.

A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.
 

Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata.

Origem Provável: É de origem Indígena. Em 1560, o Padre Anchieta já relatava a presença desse mito. Dizia que entre os índios era a mais temível assombração. Já os negros africanos, também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá.

É um mito que sofre grandes modificações conforme a região. Em algumas regiões por exemplo, ele é uma espécie de gênio protetor das florestas contra as queimadas. Já em outras, ele é causador dos incêndios na mata. A versão do dilúvio teve origem no Rio Grande o Sul.

Uma versão conta que seus olhos cresceram para melhor se adaptar à escuridão da caverna onde ficou preso após o dilúvio, outra versão, conta que ele, procura restos de animais mortos e come apenas seus olhos, absorvendo a luz e o volume dos mesmos, razão pela qual tem os olhos tão grandes e incandescentes.
 





Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.

Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.

Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.

Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre
Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México),

Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos.

Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do Padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é.

É importante notar que também, algumas vezes, o próprio Padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação.

Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula, é mesmo uma amante de Padre.

 




Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história. No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.

Quando a Mãe das águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.

Uiara já o esperava cantando a música das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima.

Origem: Européia com versões dos Indígenas, da Amazônia.





É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas.

Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.

Origem: Mito da região Norte do Brasil, Pará e Amazonas.





Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.

E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.

A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.





A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.
É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.
Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.
Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.

Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.

Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.

Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:
Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.
Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.
Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.

Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.





O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.

Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.

Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul.




O Papa Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas.
Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos.

Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas.

Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família.

Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho.





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Educação sem Violência no Brasil

Educação sem Violência no Brasil

Mais do que teoria e prática, a não violência tem que ser uma atitude entre toda a prática de ensino, envolvendo todos os profissionais de educação e estudantes da escola, pais e comunidade em um desafio comum e compartilhado. Assim, a não violência integrada dá ao professor outra visão de seu trabalho pedagógico.
A escola tem que dar lugar ao diálogo e ao compartilhamento, se tornando um centro para a vida cívica na comunidade.
Para se obter um real impacto, a educação sem violência tem que ser um projeto de toda a escola, o qual deve ser planejado, integrado em todos os aspectos do currículo escolar, na pedagogia e nas atividades, envolvendo todos os professores e profissionais da escola, assim como toda a estrutura organizacional da equipe de tomadas de decisões educacionais. 
As práticas de não violência devem ser coerentes e devem estar refletidas nas regras e na utilização das instalações da escola.
Vista pelo ângulo da não violência, a Educação é para:
  • Aprender sobre nossos direitos, responsabilidades e obrigações.
  • Aprender a viver juntos, respeitando nossas diferenças e similaridades. 
  • Desenvolver o aprendizado baseado na cooperação, baseado no diálogo e na compreensão intercultural.
  • Ajudar as crianças a encontrar soluções não violentas para resolverem seus conflitos, experimentarem conflitos utilizando maneiras construtivas de mediação e estratégias de resolução. 
  • Promover a valores e atitudes de não violência: autonomia, responsabilidade, cooperação, criatividade e solidariedade. 
  • Capacitar estudantes a construírem juntos, com seus colegas, seus próprios ideais de paz.
A UNESCO sugere alguns sites e ideias para lidar com a solução de conflitos. Algumas sugestões incluem treinamento para professores e jovens estudantes. Por exemplo, em dezembro de 2008, o setor de Ciências Humanas e Sociais da UNESCO no Brasil, realizou o primeiro exercício de sistematização de experiências do programa Abrindo Espaços: educação e cultura para a paz – programa de inclusão social de abertura das escolas nos finais de semana, oferecendo a jovens e à comunidade atividades artísticas, esportivas e de lazer.
Além disso, publicou uma coleção de oito livros que, além das referências metodológicas e conceituais do programa, contêm também um guia passo a passo para a sua implantação e dois manuais para professores convidando a cultivar a paz em sala de aula e praticar a não violência por meio de jogos pedagógicos ou pelo uso de algumas atividades

Melhores práticas no Brasil:

Fonte: www.unesco.org

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História Geral da África em português


Coleção História Geral da África em português

Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.

 Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010

Download gratuito (somente na versão em português):

Guia da Coleção Histórica Geral da África: edição em português (PDF, 3 Mb)

Informações Adicionais:

Fonte: www.unesco.org

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Cor da Cultura

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A Cor da Cultura

A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan – Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir – Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história deste segmento sob um ponto de vista afirmativo.
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Materiais disponíveis do projeto para download:

Caderno do Professor:

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Sala de Música:

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